11.1.18

Sobre Benito Cereno, Bartleby, Billy Budd, de Herman Melville (trad. de Frederico Pedreira, José Miguel Silva, José Sasportes)




«O volume agrupa três novelas de Melville que ganharam estatuto de  “clássicos”: Benito Cereno (1855), Bartleby, o escrivão (1853) e Billy Budd, deixada incompleta quando da morte do escritor, em 1891, e publicada postumamente.
Bartleby é a obra-prima do trio: é narrada por um advogado que contrata um escrivão que, embora sendo competente e aplicado, começa a revelar comportamentos desconcertantes — recusa cumprir o que lhe é solicitado com um lacónico “preferia não o fazer” e, embora se ocupe de cada vez menos tarefas, começa a viver a tempo inteiro no escritório. (…)
Billy Budd passa-se num navio de guerra britânico em 1797 e tem por personagem central um marinheiro generoso e inocente — Billy Budd — lançado “num mundo onde não faltavam as ratoeiras e contra as quais a simples coragem tem pouco valor quando não está aliada à experiência, à habilidade trapaceira e a essa fealdade inerente à capacidade de defesa”. (…)
Benito Cereno é também uma história trágico-marítima, tem lugar na mesma época — 1799 — e foi decalcada de um relato verídico de um capitão de um baleeiro americano, que se cruzou com um navio espanhol cuja “carga” de escravos se tinha amotinado.»[José Carlos Fernandes, Time Out Lisboa, 10/1/2018]


De Herman Melville a Relógio D’Água editou também Moby Dick e As Ilhas Encantadas(em edição individual e em conjunto com Arquipélago das Galápagos, de Charles Darwin).

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