15.9.16

Sobre O Super-Homem das Massas, de Umberto Eco






«Em As Lágrimas do Corsário Negro (1971), Eco exprime a esperança de que o “revivalismo do folhetim não se limita a ser um exercício de nostalgia, mas uma ocasião para desencadear um discurso crítico”. Meio século depois, o folhetim conhece um novo florescimento: já não é desvelado de forma faseada, e os mosqueteiros, piratas e duquesas deram lugar a simbologistas, criptanalistas, arqueólogas capitosas e arquivilões cibernéticos, mas as fórmulas são similares e os capítulos, muito curtos e com final em suspense artificioso, decalcam o modelo do folhetim semanal.»

[José Carlos Fernandes, Time Out, 24-30/08/2016]

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