12.4.16

Sobre Carol ou O Preço do Sal, de Patricia Highsmith




«A história da paixão de Therese Belivet, 19 anos, por Carol Aird, com uma filha e a caminho do divórcio, acende-se numa Nova Iorque às portas do Natal e é instantânea e total mesmo que traduzida em gestos contidos – a consumação física acontece passados uns dois terços da história. O livro vendeu que se fartou em boa parte porque, diz a tradutora Ana Luísa Amaral em nota de leitura, “o tratamento da relação amorosa homossexual e o desfecho feliz da narrativa” era “completamente inédito até então nos textos ficcionais de temática semelhante”.
A escrita de Highsmith é um maravilhoso tratado de secura que em nada atenua o corrupio nervoso de sentimentos que paira sobretudo nos períodos inicial (o da paixão detonada) e final (o do reencontro, mais amadurecido mas esperançoso, com a realidade) do livro.» [Jorge Lopes, Time Out, 6/4/2016]

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