27.8.15

Sobre As Ondas, de Virginia Woolf




«Com As Ondas (1931) Virginia Woolf radicalizou a aposta modernista da fragmentação narrativa. Embora o romance acompanhe a história de seis amigos, da infância à maturidade, as palavras importam tanto quanto as experiências, e as vozes sucedem-se sem uma clara demarcação, fazendo do texto um monólogo a seis, ou seis solilóquios unificados. (…) Em As Ondas, Woolf não recorre à linguagem poética e ao solilóquio para ligar diversas subjectividades a uma realidade externa; em vez disso, usa a realidade como pontuação de uma melancolia comum.» [Pedro Mexia, E, Expresso, 15-08-2015]

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