15.5.15

Sobre Um Diário de Preces, de Flannery O’Connor



 

«Não é possível ler um diário de preces sem sentirmos a necessidade de descalçar as nossas sandálias. Este Um Diário de Preces, escrito por Flannery O’Connor (1925-1964) aos vinte anos de idade e traduzido agora para português pela Relógio d’Água, acompanhado de um fac-símile do caderno original, é em muitos momentos difícil de compreender, não só por culpa das várias páginas rasgadas pela escritora, mas essencialmente por ser uma conversa entre ela e Deus, uma conversa em que entramos forçosa e violentamente a meio; uma conversa para a qual, aliás, não fomos sequer convidados. (...)
Mas o interesse deste diário e das súplicas da jovem O’Connor encontra-se essencialmente no que estes permitem antecipar daquilo que viria a ser a obra da escritora.» [João Pedro Vala, Forma de Vida, 19-03-2015]

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