20.1.15

Os livros que aí vêm, no Expresso



 

No último número da revista E do Expresso, José Mário Silva fala dos livros que vão ser publicados nos próximos meses.

Em relação à ficção, «O ano literário não podia começar melhor. Ainda em janeiro, a Relógio D’Água lança Não Posso nem Quero, de Lydia Davis (numa tradução da poetisa Inês Dias), o muito aguardado livro de uma autora que começou por ser de culto nos EUA – “ficcionista para ficcionistas” – mas entretanto foi entronizada como uma das mais estimulantes prosadoras da actualidade. Tal como nos livros ateriores, que podem ser lidos em Contos Completos (2012), Davis reúne, na nova coletânea, dezenas de histórias breves, irónicas ou melancólicas, todas narradas com linguagem exata e ritmo perfeito. Ainda na Relógio D’Água, fevereiro trará o mais recente Prémio Booker (A Senda Estreita do Norte Profundo, do australiano Richard Flanagan), a que se seguirão A Última Palavra, de Hanif Kureishi, o segundo volume do magnum opus de Karl Ove Kanusgård (O Homem Enamorado – A Minha Luta: 2) e Telex de Cuba, de Rachel Kushner, autora de Os Lança-Chamas, um dos melhores livros de 2014 para o Expresso

No que se refere à não ficção, JMS menciona «outros ensaios que vale a pena destacar: A Lógica do Dinheiro, de Niall Ferguson, e Os Ricos, de John Kampfner (Temas e Debates), Tolstoi ou Dostoievski, de George Steiner, Os Meus Primeiros Anos como Escritora, de Eudora Welty, e O Que Quer a Europa?, de Slavoj Zizek e Srecko Horvat, com prefácio de Alexis Tsipras (Relógio D’Água); Dada – História de Uma Subversão, de Henri Béhar e Michel Carassou (Antígona).»

Em relação aos autores portugueses, o jornalista e crítico do E termina dizendo: «Em fevereiro, a Relógio D’Água publicará um consagrado (Mirleos, de João Miguel Fernandes Jorge) e um representante dos “novíssimos” (Frederico Pedreira, com Cenas de Uma Vida Conjugal).»

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