27.11.14

Apresentação do Álbum Douro de António Barreto na UTAD


 
No próximo dia 28 de Novembro, o álbum Douro – Rio, Gente e Vinho, de António Barreto, com organização fotográfica de Ângela Camila Castelo-Branco, e publicado pela Relógio D’Água, será apresentado por Bento Amaral, do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto.
A apresentação, que conta com a participação do autor, terá lugar na Biblioteca da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, pelas 19h30, e faz parte do programa da cerimónia de entrega dos Prémios Douro Empreendedor 2014.
O programa integra também um debate transmitido em directo pela TSF sobre a importância do Douro para Portugal, moderado por Paulo Baldaia e com a participação de António Barreto, Emídio Gomes, presidente da CCDRN, de Fontainhas Fernandes, reitor da UTAD, e de Abílio Tavares da Silva.

A chegar às livrarias: Contos e Novelas I, de Saul Bellow (trad. Miguel Serras Pereira)





Este primeiro volume reúne cinco contos e novelas de Saul Bellow, que fazem parte de uma antologia escolhida pelo próprio autor.
Estão marcados por uma ironia, experiência de vida e humor únicos e, no seu conjunto, revelam-nos um mundo infinitamente variado e surpreendente.


«No caso de Bellow, “grande” significa grande pela sua abundância, pela sua exactidão, pela sua variedade, pela sua riqueza e pela sua força. Significa uma prosa que regista toda a alegria da vida — a alegre liberdade transbordante dos seus períodos ousados e arriscados. Estes traços estão tão plenamente presentes nas ficções mais breves de Bellow como nos seus romances. Cada uma das páginas desta antologia contém uma prosa de raízes insignes, mobilizando uma rica herança (os ritmos de Melville e de Whitman, de Lawrence e de Joyce, e, a montante destes, de Shakespeare).» [Da Introdução de James Wood]

25.11.14

A chegar às livrarias: A Amiga Genial, de Elena Ferrante (trad. Margarida Periquito)





A Amiga Genial é a história de um encontro entre duas crianças de um bairro popular nos arredores de Nápoles e da sua amizade adolescente.
Elena conhece a sua amiga na primeira classe. Provêm ambas de famílias remediadas. O pai de Elena trabalha como porteiro na câmara municipal, o de Lila Cerullo é sapateiro.
Lila é bravia, sagaz, corajosa nas palavras e nas acções. Tem resposta pronta para tudo e age com uma determinação que a pacata e estudiosa Elena inveja.
Quando a desajeitada Lila se transforma numa adolescente que fascina os rapazes do bairro, Elena continua a procurar nela a sua inspiração.
O percurso de ambas separa-se quando, ao contrário de Lila, Elena continua os estudos liceais e Lila tem de lutar por si e pela sua família no bairro onde vive. Mas a sua amizade prossegue.
A Amiga Genial tem o andamento de uma grande narrativa popular, densa, veloz e desconcertante, ligeira e profunda, mostrando os conflitos familiares e amorosos numa sucessão de episódios que os leitores desejariam que nunca acabasse.


«Elena Ferrante é uma das grandes escritoras contemporâneas.»
[The New York Times]

24.11.14

A chegar às livrarias: Agenda 2015





A agenda Relógio DÁgua de 2015 é dedicada ao ensaio e às ciências.
Fá-lo através das biografias e textos de Albert Einstein, Charles Darwin, Rómulo de Carvalho, Oliver Sacks, Stephen Jay Gould, Konrad Lorenz, José Gil, António Barreto, Sigmund Freud, Hannah Arendt, George Steiner, Zygmunt Bauman, Sherry Turkle e danah boyd.
Os textos escolhidos são acompanhados de fotografias dos autores, de capas dos seus livros e ilustrações, que procuram descrever o trajecto dos autores e recriar a época em que viveram.
Claro que muitos autores que publicamos nestas áreas ficaram de fora, como é o caso de Maria Filomena Molder, Walter Benjamin, Peter Sloterdijk, L. S. Vygotsky, Slavoj Žižek, Philippe Ariès, Mircéa Eliade, Ortega y Gasset, Jean Baudrillard, Edward T. Hall, Michel Foucault, Fernando Savater, Camille Paglia, Eric Hobsbawm, Georg Simmel, Simone Weil, Isaiah Berlin, Harold Bloom, Friedrich Nietzsche, Paul Virilio, John Searle, Hans Magnus Enzensberger, Richard Sennett, Gilles Deleuze, Lewis Thomas, Howard Gardner e Vilém Flusser, entre outros.

21.11.14

A chegar às livrarias: Persuasão, de Jane Austen (trad. de Rogério Casanova)





«Foi muitas vezes notada (e quase tantas vezes censurada) a aparente indiferença de Austen aos grandes eventos históricos do seu tempo. Apesar da ténue sombra das guerras napoleónicas, Persuasão continua a não ter espaço para a Revolução Francesa nem para os debates abolicionistas; mas é revolucionário noutro sentido. Mais radical ainda do que ser um romance antiaristocracia e pró-meritocracia, parece ser também um romance antifamília e pró-afinidade. É um livro ferozmente contra a obrigação de aceitar o que nos cabe à nascença e a favor de procurar o que queremos em lugares mais improváveis. O pai e a irmã mais velha podem ansiar por restaurações imaginárias ou privilégios superficiais; Anne apenas anseia por boa companhia, de preferência longe deles.» [Do Posfácio de Rogério Casanova]

19.11.14

A chegar às livrarias: Filho de Deus, de Cormac McCarthy (nova tradução de Paulo Faria)





Filho de Deus é a história de Lester Ballard, um solitário homem rural que foi afastado das suas terras. Psicologicamente desequilibrado, mas dotado de uma imaginação fértil, cruel e pervertida, deambula pelos montanhosos domínios do Tennessee.

«McCarthy descreve o terrível declínio de Lester Ballard com paixão, ternura, eloquência e humor que (…) se harmonizam perfeitamente com a devastada aridez do Sul.» [Times Literary Supplement]

«A sua prosa infalivelmente bela e exata transporta-nos para um mundo imaginado, que é uma espantosa e violenta revelação.» [Tobias Wolff]

18.11.14

A chegar às livrarias: Diários – Diários de Viagem, de Franz Kafka





«Quando começou a escrever os diários, em 1909, Kafka trabalhava numa companhia de seguros (licenciara-se em Direito, a contragosto, para satisfazer as expectativas familiares), vivia ainda com os pais e as três irmãs em Praga, mas recentemente passara a ter um quarto próprio, convivia regularmente com os amigos Felix Weltsch, Oskar Baum e Max Brod, com quem frequentava conferências e cafés, cinemas e bordéis, já começara a publicar textos em revistas e a ser conhecido como autor num círculo restrito. (…)
Nos catorze anos de que os diários dão registo, acompanhamos as inquietações obsessivamente elaboradas ao longo de uma vida: o conflito com o pai, ou a forma peculiar de violência que é a violência em família; o judaísmo; o corpo e a doença; a hesitação entre casamento e celibato, ambos temidos e desejados; a vida profissional como prisão. Acompanhamos (mais por omissão) a turbulência dos tempos, de que é exemplo a muito citada entrada de 2 de Agosto de 1914, no início da Primeira Guerra Mundial: «A Alemanha declarou guerra à Rússia. – À tarde, natação» (p. 332). Mas praticamente não há elemento que não seja visto à luz da preocupação central de Kafka: a sua vocação de escritor, entendida como a forma de resistência ou de sobrevivência de alguém que, no seio da própria família, foi posto à margem do mundo e dos homens.» [Da Nota Introdutória]

13.11.14

A chegar às livrarias: Não Sabemos mesmo O Que Importa – Cem Poemas, de Paul Celan





Paul Celan é o pseudónimo de Paul Antschel, nascido em Czernowitz, na Roménia, em 23 de Novembro de 1920, de pais judeus de origem germânica. Cursou Medicina em França, mas voltou à Roménia para estudar Literatura. Os pais, que se recusaram a esconder-se dos nazis, morreram em 1942 num campo de concentração. O próprio Paul Celan foi enviado para um campo de trabalhos forçados na Moldávia, sendo libertado pelo exército russo em 1944. Saiu do seu país para Viena em 1947. A partir de 1948, viveu em Paris, onde se suicidou em 1970. O afogamento no Sena ocorreu três anos depois de se encontrar com Heidegger, na sua cabana na Floresta Negra. O filósofo alemão admirava o modo como Celan trabalhava a língua alemã apesar de ser judeu, e este considerava Heidegger um grande filósofo e não compreendia os seus compromissos com o nazismo, nem o seu silêncio sobre o Holocausto, que lhe inspirou o poema “Todtnauberg”.
Em 1948 publicara um primeiro livro de poemas, A Areia das Urnas. Instalado em França, casara-se, em 1952, com Gisèle de Lestrange, a quem escreveu mais de 700 cartas ao longo de 19 anos. Em 1955, naturalizou-se francês. Em 1960, recebeu o Prémio Literário Georg Büchner pronunciando então um importante discurso, “O Meridiano”. A partir de 1965, foi internado em diversas ocasiões em hospitais psiquiátricos, onde escreveu alguns textos em hebraico.
Tradutor do russo e do francês, Celan é, na opinião de Jorge de Sena, “um dos grandes poetas alemães do pós-guerra, em quem a liberdade do surrealismo e a linhagem do expressionismo intervencionista (Brecht, etc.) ou visionário (Trakl) criam uma linguagem nova”.

12.11.14

A chegar às livrarias: À Beira-Rio – Cartas a Maria, de Júlio Machado Vaz



 

À Beira-Rio. São 82 cartas escritas a Maria numa tentativa de manter vivo um amor passado. O desenlace é numa Barcelona repleta de memórias, onde se esbatem as fronteiras entre o real e o imaginário.
É o mais recente livro de Júlio Machado Vaz.

A chegar às livrarias: O Planeta do Sr. Sammler, de Saul Bellow (tradução de José Miguel Silva)



 

Artur Sammler é um sobrevivente do Holocausto. Atormentado pelas memórias da sua quase morte, passa agora os dias em Nova Iorque. Um intelectual que outrora estudara as grandes obras da literatura e filosofia ocidentais, lecciona agora ocasionalmente na Universidade de Columbia. Um «escrivão da loucura» que relata a degradação da vida citadina, debruçando-se também sobre os sofrimentos da alma humana. Enquanto o mundo está ocupado com a primeira aterragem na Lua e visões utópicas rivalizam com um eminente apocalipse da terra, Sammler encontra-se intrigado com as possibilidades que o futuro reserva aos que, como ele, são mortais. Na sua essência, o romance é bellowiano: moral, urbano, intrinsecamente humano.

O Planeta do Sr. Sammler recebeu o National Book Award for Fiction em 1971.


«Um testamento e uma profecia que resistem ao tempo.»
[Chicago Sun-Times]

«O escritor em língua inglesa mais importante da segunda metade do século XX.»
[Bryan Appleyard, Sunday Times]

11.11.14

A chegar às livrarias: Lady Susan, de Jane Austen





Lady Susan é uma novela epistolar e a primeira obra completa escrita por Jane Austen.
Bela, provocante, e viúva recente, Lady Susan Vernon procura um novo e vantajoso casamento. Ao mesmo tempo, tenta manter uma relação com um homem casado e persuadir a filha a comprometer-se com um jovem que detesta. Através de hábeis manobras, Lady Susan preenche a sua agenda com longas visitas a familiares e alguns conhecidos — em busca da realização do seu plano.
Com o desenrolar da acção, as personagens vão sendo conhecidas e o suspense aumenta, tudo através de cartas trocadas entre Lady Susan, a sua família, amigos e inimigos.
Descrita pelos seus rivais como a «mais refinada coquete de Inglaterra», dotada de uma «certa dose de artifício que é cativante», Lady Susan mostra-se uma figura notável — com intrigas e maquinações que conduzem a desastrosos resultados.
Lady Susan é uma novela sofisticada do ponto de vista da sua construção. Aborda os costumes e tradições do período da Regência e tornou-se uma das obras favoritas dos leitores de Jane Austen.

10.11.14

A chegar às livrarias: Extraterritorial, de George Steiner





Nesta colecção de ensaios, George Steiner relaciona a «revolução da linguagem» com a experiência literária. De que modo o acto de ler e o modo como respondemos aos nossos processos imaginativos se alteraram sob a pressão das novas teorias gramaticais e linguísticas? É o espaço extraterritorial de certos escritores — como Beckett, Borges e Nabokov — representativo de uma alteração na relação entre o escritor e o seu discurso narrativo? Existirão aspectos nos mais recentes desenvolvimentos das ciências da vida que influenciem directamente a imagem que temos do homem como um “animal que fala”?
Do ponto de vista de Steiner, a inclusão de energias e formas especulativas de ciência na actividade literária e na vida normal da imaginação irá revitalizar as nossas vidas, as crenças que possuímos e as expectativas que poderemos ter sobre a sobrevivência de uma cultura ameaçada de esclerose.

7.11.14

Sobre Vinte Degraus e Outros Contos, de Hélia Correia







«São quase sempre mulheres. Um feminino grotesco, perto da terra, num tempo que não se vê. Mulheres encantadas, aleijadas, marcadas por fatalidades, longe do sonho e apanhadas em cada uma das histórias como a meio de um caminho, com os homens a aparecerem quase sempre a sublinhar a identidade desse feminino trágico. E sempre a sensação de se estar a meio de um percurso que é deixado em aberto. Nos 11 contos que a escritora Hélia Correia (n. 1949) juntou em Vinte Degraus, o princípio e o fim de cada um vive num sem tempo narrativo. (…) Fecha-se o livro e o que fica é a sensação de que ainda há algo por se cumprir. A linguagem é capaz de quase tudo. Hélia Correia domina-a como poucos escritores da língua portuguesa. Há o incómodo, o que perturba e questiona, mas sabe-se do fulgor da sua escrita em romance. E é inevitável a comparação com esse deslumbramento da escrita com maior fôlego, a cavalgada para o abismo. Sente-se por momentos nestes contos, faz parte da marca de Hélia Correia Mas que bom seria agora um romance.» [Isabel Lucas, Público, ípsilon, 7-11-2014]

Sobre Obras Escolhidas de Oscar Wilde, volume I





«Duas obras-primas (A Importância de Ser Earnest e O Retrato de Dorian Gray), um conjunto de peças, uma delas inédita em Portugal (Vera ou os Niilistas), e alguns dos mais perfeitos contos do autor (como O Crime de Lord Arthur Savile e O Fantasma dos Canterville).» [Hugo Pinto Santos, Público, ípsilon, 7-11-2014]

A chegar às livrarias: Os Pescadores, de Raul Brandão







6.11.14

A chegar às livrarias: Primavera Europeia, de Philippe Legrain





A União Europeia e em particular os países do euro estão envoltos em profunda confusão.
As suas economias não são suficientes para que a maioria da população possa usufruir de bons padrões de vida e muitos perderam já a fé na capacidade dos políticos e num futuro mais favorável, com o apoio a partidos de extrema-direira a crescer. Serão a estagnação, o declínio e a desilusão inevitáveis?
Philippe Legrain possui informação privilegiada, autoridade intelectual e perspetiva independente que o colocam num lugar ideal para explicar porque é que as coisas não correram bem. Neste livro, apaixonante e original, explica-nos porque precisamos de uma Primavera Europeia, de uma renovação económica e política.


«Philippe Legrain fornece uma análise perspicaz e original do que aconteceu de errado com as políticas e economias europeias, e previne-nos de que esta crise ameaça as nossas sociedades abertas. Melhor ainda, Legrain apresenta um projecto para um futuro mais promissor, e explica como o podemos alcançar. [George Soros]

5.11.14

A chegar às livrarias: As Duas Faces de Janeiro, de Patricia Highsmith






Rydal Keener aguarda que algo excitante aconteça no seu pequeno e imundo hotel em Atenas. Aos quarenta e muitos anos, Chester MacFarland espera uma punição para a sua vida de manipulação de ações e fraude. E Colette, a esposa de Chester, espera algo completamente diferente.

Um desagradável incidente no hotel faz com que acabem por esperar juntos. À medida que a tensão se instala neste jogo de espera a três, percebem que, embora passaportes e silêncios possam ser comprados, há outras coisas que podem custar-lhes as vidas.
 

As Duas Faces de Janeiro foi adaptado ao cinema por Hossein Amini, com Viggo Mortensen, Kirsten Dunst e Oscar Isaac.

4.11.14

A chegar às livrarias: A Estátua Assassina, de Louise Penny





Estamos em pleno verão, e a abastada família Finney reune-se no Manoir Bellechasse para homenagear o falecido pai. Mas, à medida que a temperatura aumenta, antigos segredos e amargas disputas começam a vir à superfície. Quando as ondas de calor se transformam numa poderosa tempestade, um corpo surge no seu rasto.
O inspetor-chefe Gamache, um hóspede em Bellechasse, depara com um edifício repleto de suspeitos. Com o hotel fechado, o assassino não pode escapar. Mas um predador encurralado é sempre muito perigoso…


«Um enredo extremamente hábil… Louise Penny, vencedora do Prémio Arthur Ellis, conta-nos a história duma aldeia franco-canadiana, dos seus habitantes, e de um detetive que, para muitos leitores, se assemelhará a uma versão moderna do famoso Hercule Poirot, de Agatha Christie.»
[Publishers Weekly]

Louise Penny recebeu numerosos prémios, dos quais se destacam o Agatha Award, para o melhor romance policial do ano, em quatro anos consecutivos (2007-2010), e o Anthony Award, para dois títulos da série do inspetor-chefe Gamache. Foi também finalista do Edgar Award para melhor romance.

3.11.14

A chegar às livrarias: Obras Escolhidas de Lewis Carroll







Reúnem-se aqui, além das duas histórias de Alice, parte da correspondência do autor e ainda Sylvie e Bruno e A Caça ao Snark.

«As duas Alices não são livros para crianças: são os únicos livros em que nos tornamos crianças.» [Virginia Woolf]