10.12.13

A Relógio D'Água na Ler de Dezembro de 2013



Rogério Casanova e as personagens de Alice Munro



Na Ler de Dezembro de 2013, Rogério Casanova critica o conceito de «vidas banais» com que Inês Pedrosa caracterizou os contos de Alice Munro.
Num artigo irónico e contundente, Casanova afirma que «Alice Munro, embora não tenha propriamente um estilo pirotécnico, tem sido uma das mais radicais inovadoras a trabalhar este formato, conseguindo, com as suas narrativas feitas de antecipações e arrependimentos, e a sua manipulação de esquemas temporais, criar obras-primas de 30 páginas com maior impacto emocional que muitos romances. Ou que o seu aparente provincianismo não é um sinónimo de limitações ou de homogeneidade, mas sim um pretexto para cenários tão grotescos e efeitos tão perversos como os de Faulkner ou Flannery O’Connor.»
 

No mesmo número da revista, na secção «Livros na Estante», são referidas três obras publicadas pela Relógio D’Água.
 

 
«Uma novela e três contos: eis mais um regresso de Ana Teresa Pereira ao seu universo fechado, denso, coerente; ao teatro dos personagens e dos fantasmas. A escrita, como sempre, é exemplar.»

 
«Neste volume de ensaios pessoanos, o filósofo analisa vários aspetos da “vida heteronímica”, explorando o modo como este plano da criação literária de Fernando Pessoa se articula com o plano da “vida real”.»




«Cormac McCarthy decidiu escrever um argumento original para cinema, realizado por Ridley Scott. Saiu esta história frenética, sobre um homem que se mete com as pessoas erradas, na altura errada.»

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