13.2.13

A Ilha Encantada, de Hélia Correia, versão para jovens de A Tempestade, de William Shakespeare





«Compare-se esta peça com um sol. O poder dos seus raios tem gerado um sem-número de novas criações. Porém o centro permanece opaco e arde a temperatura inacessível. É o mais enigmático dos textos do mais enigmático dos autores. (…) Sobre esta A Tempestade há que dizer que permanece estranha aos nossos olhos e aos nossos ouvidos. E, no entanto, as suas personagens vão, com outras, no jorro da popularidade, passando pelo tempo e pelas culturas, tratadas como gente da família, com ternura e com falta de respeito. Muitos dos que conhecem Próspero e Caliban ignoram, na verdade, Próspero e Caliban. Há que voltar ao texto que, apesar de fortemente acompanhado pela História, resplandece na sua auto-suficiência, senhor de uma difícil beleza em estado bruto.» [Da Introdução de Hélia Correia]

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