3.7.12

A Relógio D’Água na Ler de Julho/Agosto de 2012




Nesta edição da Ler, Fernando Sobral escreve sobre O Afável Monstro de Bruxelas ou A Europa sob Tutela, de Hans Magnus Enzensberger: «Ao longo do livro, Enzensberger enumera leis inenarráveis, departamentos criados que ninguém imagina e comissões que têm nomes que ninguém entende.»


No mesmo número, Filipa Melo critica Barro, de Rui Nunes: «Rui Nunes (n. 1947) escreve contra o tempo e contra o fim, transformando a inscrição autobiográfica em barro primordial do que é feito com a linguagem. “De vez em quando, abre-se uma nesga na indiferença do mundo e um freixo torna-se claro, uma sebe, uma ponte, um muro, a pena de uma rola, os lábios, uma palavra. Deus. É ali. E eu vou.”»

 

Numa pequena nota fala-se da obra De Bicicleta, «uma antologia de textos literários sobre o universo das duas rodas».


Ainda na Ler, que regressará em Setembro, quatro críticos habituais da revista escolhem os 25 melhores livros que passaram pelas suas páginas nos últimos 25 anos.
Eduardo Pitta destaca quatro obras publicadas pela Relógio D’Água, a saber: Cenas Vivas, de Fiama Hasse Pais Brandão, Lillias Fraser, de Hélia Correia, Alta Noite em Alta Frágua, de Joaquim Manuel Magalhães, e Invisíveis Correntes, de João Miguel Fernandes Jorge. Hélia Correia é uma autora comum na selecção dos outros três críticos, com Lillias Fraser, por duas vezes (Dóris Graça Dias e Carlos Câmara Leme), e com Insânia, como escolha de Fernando Venâncio.
Carlos Câmara Leme destaca ainda Onde Vais, Drama-Poesia?, de Maria Gabriela Llansol.

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