30.4.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 1 de Maio



(A73)
Portugal, Hoje
José Gil
PVP: 16,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €
(A75)
Livro do Desassossego
Fernando Pessoa
PVP: 30,28 €
Preço Livro do Dia: 18 €

(A77)
A Espuma dos Dias
Boris Vian
PVP: 16 €
Preço Livro do Dia: 9 €

(A79)
A Metamorfose
Franz Kafka
PVP: 11,11 €
Preço Livro do Dia: 6 €
(A81)
Contos
Hans Christian Andersen
PVP: 20,19 €
Preço Livro do Dia: 12 €

Sessões de Autógrafos de Autores da Relógio D'Água na Feira do Livro





Amanhã, 1 de Maio, pelas 16h00, Hélia Correia e Gonçalo M. Tavares vão estar nos pavilhões da Relógio D’Água (A73, A75, A77, A79, A81) para autografar A Terceira Miséria, Adoecer e Canções Mexicanas, entre outras obras.

No sábado, 5 de Maio, pelas 17h00, António Barreto estará igualmente nos pavilhões da Relógio D’Água para autografar o seu álbum Fotografias, Anos Difíceis e outros ensaios.

Domingo, 6 de Maio, José Gil e Hélia Correia estarão presentes para autografar Portugal, Hoje, Adoecer, A Terceira Miséria e outros títulos, às 17h00.

Dublinenses, de James Joyce




«Quando nos lembramos de que Dublin é uma capital há milhares de anos… parece estranho que nenhum artista a tenha oferecido ao mundo.» [James Joyce, em carta ao irmão]

Aos vinte e cinco anos, Joyce completou Dublinenses – uma sequência de pormenorizados episódios que retratam a vida da classe média de uma Dublin católica. As frustrações da infância, as desilusões da adolescência e o despertar sexual são narrados com clareza e sensibilidade. No conto mais famoso, «Os Mortos», Joyce descreve uma festa natalícia de amigos e vizinhos. Existe, porém, uma tensão oculta e um sentimento de desespero no enredo, que confere um elemento perturbador às aparências desse episódio social.
O realismo e simbolismo do imaginário de Dublinenses criaram uma nova forma de escrita, que é tão impressionante hoje como quando surgiu em 1914.

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 30 de Abril de 2012


(A73)
O Homem Que Confundiu a Mulher com Um Chapéu
Oliver Sacks
PVP: 20 €
Preço Livro do Dia: 12 €

(A75)
Poesia Romântica Inglesa
Byron, Shelley, Keats
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €



(A77)
Adoecer
Hélia Correia
PVP: 18 €
Preço Livro do Dia: 10 €

(A79)
O Retrado de Dorian Gray
Oscar Wilde
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

(A81)
Robinson Crusoe
Daniel Defoe
PVP: 16,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €

29.4.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 29 de Abril de 2012


(A73)
Anos Difíceis
António Barreto
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €


(A75)
Mau Tempo no Canal
Vitorino Nemésio
PVP: 18,17 €
Preço Livro do Dia: 10 €


(A77)
Pela Estrada Fora
Jack Kerouac
PVP: 19,19 €
Preço Livro do Dia: 11 € 


(A79)
Crime e Castigo
Fiódor Dostoievski
PVP: 20,19 €
Preço Livro do Dia: 12 €

(A81)
As Viagens de Gulliver
Jonathan Swift
PVP: 15 €
Preço Livro do Dia: 9 €

28.4.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 28 de Abril de 2012


(A73)
Musicofilia
Oliver Sacks
PVP: 18,17 €
Preço Livro do Dia: 10 €

(A75)
Contos de Tchékhov - Volume IV
Anton Tchékhov
PVP: 18,17 €
Preço Livro do Dia: 10 €


(A77)
Contos Reunidos
Clarice Lispector
PVP: 16 €
Preço Livro do Dia: 9 €


(A79)
Anna Karénina
Lev Tolstoi
PVP: 35,33 €
Preço Livro do Dia: 21 €

(A81)
Contos
Oscar Wilde
PVP: 12,12 €
Preço Livro do Dia: 7 €

27.4.12

Masoquismo na APEL



Não, não estou a sugerir que no 6.º andar do n.º 27 da Av. Estados Unidos da América os directores da APEL se dedicam a práticas de autoflagelação em meio da habitual parafernália de blusões negros, chicotes e algemas.
A autoflagelação a que me refiro não vem de profundezas do inconsciente, mas do céu, ou mais exactamente das nuvens.
Tal como sucedeu o ano passado, a Feira do Livro de Lisboa abre sob a chuva, a humidade e o frio que afasta visitantes e ameaça livros e sessões de autógrafos. Entretanto, o efeito da promoção dissipa-se.
Muitos de nós têm já nostalgia da Feira de Lisboa percorrida em tardes de sol, onde à sombra de um castanheiro-da-índia podíamos ler algum desses clássicos russos que ajudaram a formar o nosso itinerário sentimental.
Deixou de ser assim porque a APEL insiste em realizar a Feira entre a última semana de Abril e meados de Maio. Ora é estatisticamente mais provável ocorrer chuva nesse período do que, por exemplo, entre 3 e 20 de Maio, que tem ainda a vantagem dos jacarandás floridos no Parque Eduardo VII. Não é só a meteorologia a dizê-lo. A sabedoria popular fala de «Abril, águas mil» e a poética, através de T. S. Eliot, refere que «Abril é o mês mais cruel» (…), «agita raízes dormentes com chuva da Primavera».
Que explica então este reiterado masoquismo anual? A APEL certamente dirá que, sendo os pavilhões da Feira do Livro do Porto os mesmos de Lisboa, não se pode empurrar aquela feira para o Verão e a dispersão das férias. Mas que mal haveria em realizá-la entre, digamos, 8 e 24 de Junho?
De resto, não se entende porque não se alterna entre as duas cidades o início das Feiras. Como há muito menos pavilhões no Porto, no ano em que a Feira começasse a norte, poder-se-ia mesmo avançar a sua montagem em Lisboa, estreitando o prazo entre as feiras, e permitindo assim que acabassem mais cedo.
E já agora, sendo cada vez menos as inscrições para a Feira do Porto, porque não adiá-las de modo a poderem ser feitas já com as receitas recolhidas na de Lisboa? É que o aluguer dos pavilhões é bem mais caro que o de uma suíte num bem situado hotel de Manhattan ou mesmo de Luanda.

27 de Abril de 2012
Francisco Vale

Sessão de Autógrafos com António Barreto




No domingo, dia 29 de Abril, às 17h, António Barreto estará presente para autografar Anos Difíceis e outras obras.

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 27 de Abril de 2012




(A73)
Da Democracia na América
Alexis de Tocqueville
PVP: 38,36 €
Preço Livro do Dia: 23 €

(A75)
Mau Tempo no Canal
Vitorino Nemésio
PVP: 18,17 €
Preço Livro do Dia: 10 €

(A77)
Adoecer
Hélia Correia
PVP: 18 €
Preço Livro do Dia: 10 €

(A79)
Pais e Filhos
Ivan Turguéniev
PVP: 16,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €


(A81)
O Feiticeiro de Oz
Frank L. Baum
PVP: 15,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €

26.4.12

Novas edições de Don DeLillo



«Brilhante! Finalmente um romance que entende o rock and roll! O terceiro livro de Don DeLillo expõe o rock como um mito romântico, uma mercadoria dispensável, como uma forma de arte intrinsecamente ligada ao comércio. É tão impertinente que as ideias principais apenas nos atingem algum tempo depois, tal e qual como o bom rock and roll.» [The Village Voice]

«DeLillo é um escritor perturbante, um talento amadurecido, vivo e astucioso. Este livro é a prova de que é um escritor que se sabe ultrapassar a si próprio, atingindo constantemente novos patamares.» [Newsweek]


O multimilionário Eric Packer, proprietário de um apartamento com quarenta e oito quartos e recentemente casado com a herdeira de uma vasta fortuna europeia, acordou para um dia extraordinariamente pleno de acontecimentos. Recostado na sua limusina, enquanto se desloca pelo centro de Manhattan, observa o impasse em que a cidade se encontra, provocado pela visita presidencial, pelo funeral de uma estrela de rap e pelo violento protesto de grupos antiglobalização a decorrer em Times Square.
O romance foi adaptado ao cinema por David Cronenberg em 2012. O filme estreia em Portugal a 31 de Maio de 2012 e conta com a presença do realizador David Cronenberg, do autor Don DeLillo e do actor principal Robert Pattinson.

A chegar às livrarias e à Feira do Livro de Lisboa




Neste livro, Hans Magnus Enzensberger critica abertamente a União Europeia. Será uma provocação da parte de um europeu convicto em relação à distante opacidade de Bruxelas?
Mais do que isso, é uma denúncia da burocracia que a pretexto de harmonizar vai destruindo o ideal que presidiu à construção da União Europeia.
Que fazem os nossos tutores, desconhecidos de quase todos, por trás das fachadas brilhantes e dos gabinetes quase sempre fechados? Qual a legitimidade das suas acções?
Enzensberger pensa que a evidente ausência de democracia, a multiplicação dos organismos, a linguagem esclerosada dos funcionários da UE contribuem hoje para a ruína da Europa.

«Enzensberger investigou a fundo (…). Enumera factos e analisa indícios como se de um crime se tratasse (…). A sua intenção é desmascarar um monstro ávido de poder que avança como um bulldozer imparável (…).» [Hubert Spiegel, Frankfurter Allgemeine Zeitung]
«O seu lúcido ensaio é um contributo essencial para a cultura política na Europa.» [Stephan Wehowsky]

A chegar às livrarias e à Feira do Livro de Lisboa




«No princípio Lembro-me: estava ao colo de alguém. Havia um terreiro, uma casa ao fundo, ou no meio, isolada. Nem árvores, nem arbustos, só um corvo esgravatava, na terra vermelha, como um borrão saltitante.
E o sol.
Meio-dia, talvez.
Porque a luz vinha de todos os lados, e na casa não se distinguia um refúgio, uma sombra: desenho trémulo, sem protuberâncias nem reentrâncias que, de vez em quando, um golpe de vento parecia arrastar.
— É ali.
A minha chegada são estas palavras, com a sua clareza, ditas por ninguém. Voz sem corpo que soava um pouco atrás de mim, voz sem nome, sem sexo. Voz que afastava as coisas. Que me começou a perseguir, que me continuou a perseguir, que ainda me persegue. Voz que estará, no instante da minha morte, a dizer-me:
— é ali.»


Robert Grainier é um trabalhador do Oeste americano no início do século XX — um homem simples vivendo tempos extraordinários. Abalado pela perda da família, Grainier procura conferir sentido a um novo e estranho mundo. À medida que a história se desenrola, assistimos às suas derrotas pessoais e às radicais mudanças que transformam os EUA.

«Sonhos e Comboios, de Denis Johnson, é como uma raridade que já não é impressa há muito tempo. É como uma obra de arte a que poucos têm acesso e que, agora, se encontra disponível para todos nós... Sonhos e Comboios é um livro que nos prende (...)» [Dan DeLuca, The Philadelphia Inquirer]

Feira do Livro de Lisboa: Livro do Dia 26 de Abril


(A73)
A Viagem do Beagle
Charles Darwin
PVP: 25,24 €
Preço Livro do Dia: 15 €

(A75)
As Flores do Mal
Charles Baudelaire
PVP: 25 €
Preço Livro do Dia: 15 €



(A77)
Meridiano de Sangue
Cormac McCarthy
PVP: 20 €
Preço Livro do Dia: 12 €

(A79)
A Sonata de Kreutzer
Lev Tolstoi
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

(A81)
A Ilha do Tesouro
Robert Louis Stevenson
PVP: 12,12 €
Preço Livro do Dia: 7 €

24.4.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 25 de Abril


(A73)
Portugal, Hoje:O Medo de Existir
José Gil
PVP: 16,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €


(A75)
Livro do Desassossego
Fernando Pessoa
PVP: 30,28 €
Preço Livro do Dia: 18 €

(A77)
A Estrada
Cormac McCarthy
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €


(A79)
O Jogador
Fiódor Dostoievski
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

(A81)
As Aventuras de Alice no País das Maravilhas
Lewis Carroll
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

Feira do Livro de Lisboa 2012: Sessões de Autógrafos





Quarta-feira, 25 de Abril, às 17h, José Gil autografa Portugal, Hoje e outras obras.



Domingo, 29 de Abril, às 17h, António Barreto autografa Fotografias e outras obras.



Terça-feira, 1 de Maio, às 16h, Gonçalo M. Tavares e Hélia Correia estarão presentes para autografarem Canções Mexicanas e Adoecer, respectivamente, entre outras suas obras.


Sábado, 5 de Maio, às 17h, António Barreto autografa Fotografias e outras obras.


Domingo, 6 de Maio, às 17h, José Gil e Hélia Correia autografam Portugal, Hoje e Adoecer, respectivamente, entre outras suas obras.

23.4.12

Sobre Clarice Lispector




No suplemento Quociente de Inteligência do Diário de Notícias de 21 de Abril, Joana Emídio Marques escreve sobre a vida e obra de Clarice Lispector: «Aos 23 anos abala o meio literário com o romance Perto do Coração Selvagem. Esta pequena obra-prima, como um casulo que prepara a borboleta, contém já aquelas que seriam as principais marcas do universo de Lispector: a violência interior e a sua repressão, as pulsões que aproximam o humano de uma condição animal primeva, a existência banal que é estilhaçada por um acontecimento insignificante, a experiência da falta de Deus e, sobretudo, a utilização de uma linguagem criadora de imagens impossíveis.»

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 24 de Abril de 2012




(A73)
Teoria Geral: do Emprego, do Juro e da Moeda
J. M. Keynes
PVP: 14,13 €
Livro do Dia: 8 €

(A75)
O Banqueiro Anarquista
Fernando Pessoa
PVP: 10,09 €
Livro do Dia: 6 €

(A77)
A Paixão segundo G. H.
Clarice Lispector
PVP: 12,12 €
Livro do Dia: 7 €

(A79)
A Morte de Ivan Iliitch
Lev Tolstoi
PVP: 12,12 €
Livro do Dia: 7 €

(A81)
A Aventura na Ilha
Enid Blyton
PVP: 12,12 €
Livro do Dia: 7 €

20.4.12

Sobre Mataram a Cotovia, de Harper Lee



No ípsilon do Público de 20 de Abril, Helena Vasconcelos escreve sobre Mataram a Cotovia, de Harper Lee: «Juntamente com Huckleberry Finn, de Mark Twain, e principalmente com À Espera no Centeio, de J. D. Salinger, a obra-prima de Harper Lee forma uma trilogia de cariz iniciático para a maior parte dos jovens americanos — e não só. (…) Na sua singularidade, Mataram a Cotovia é não só uma história “(i)moral” — uma mistura explosiva de sexo, calor, racismo e crime, com um final dramático —, mas também um romance de aventuras protagonizado por Scout, Jem e Dill, nas saus relações pungentes com o bizarro Boo Radley e a sua casa “assombrada”. O imaginário “gótico”, com os seus desastres e fantasmagorias — um fogo devastador, uma queda de neve anormal, um cão danado e uma noite de Halloween —, prevalece, em múltiplas variantes, em autores sulistas como a popular Anne Rice ou a mais sofisticada e igualmente reclusa Donna Tartt.»


Dias da Cultura Polaca no Porto




No âmbito de um programa concebido pela Embaixada da Polónia com a colaboração de instituições do Porto, que conta com exposições e concertos, haverá, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, dia 24 pelas 15h, um seminário sobre Wislawa Szymborska, além da apresentação de um livro e da exibição de um documentário sobre a autora polaca, de quem a Relógio D'Água editou dois livros: Instante e Paisagem cm Grão de Areia.

19.4.12

Cosmópolis seleccionado para a Competição Oficial do Festival de Cannes



O novo filme de David Cronenberg, produzido por Paulo Branco, foi seleccionado para o mais importante festival de cinema do mundo, onde vai competir pela prestigiada Palma De Ouro. O filme, que teve origem na proposta do produtor português ao realizador canadiano, adapta o romance do escritor Don DeLillo, editado em Portugal pela Relógio D’Água, e é protagonizado por Robert Pattinson.
Cosmópolis é o décimo primeiro filme produzido por Paulo Branco a integrar a Selecção Oficial em Competição do Festival de Cannes.
Paulo Branco já marcou presença na secção nobre do festival francês como produtor de cinco filmes de Manoel de Oliveira (Os Canibais, O Convento, A Carta, Vou para Casa, O Princípio da Incerteza), três de Raúl Ruiz (O Tempo Reencontrado, Três Vidas e Uma só Morte, Aquele Dia), As Canções de Amor de Christophe Honoré, e como produtor associado de Pai e Filho de Aleksandr Sokurov.
A presença de Paulo Branco no festival está marcada pela selecção de mais de 50 filmes, incluindo a Selecção Oficial Fora de Competição, a Secção Un Certain Regard e secções paralelas como a Quinzena dos Realizadores e a Semana da Crítica.
Cosmópolis conta a história de Eric Packer, o jovem milionário que atravessa Manhattan por um corte de cabelo, ao mesmo tempo que coloca em risco a sua fortuna e a sua própria vida. O elenco inclui ainda Paul Giamatti, Juliette Binoche, Samantha Morton, Mathieu Amalric, Kevin Durand, Emily Hampshire, Jay Baruchel, K’Naan, entre outros.
Cosmópolis estreia em Portugal a 31 de Maio.

Sobre Tao Te King





No número 28 da Revista Portuguesa de História do Livro, Manuel Cadafaz de Matos escreve sobre a edição de Tao Te King, de Lao Tse: «Foi preciso chegar-se até Novembro de 2010 para finalmente um tradutor, António Miguel de Campos, com conhecimentos da língua chinesa contribuir, verdadeiramente, para a primeira versão em língua portuguesa do Tao Te King, produzida (e comentada) directamente a partir da língua chinesa. Este investigador fez sair, com efeito, em Novembro daquele ano, de Lao Tse (sic),o Tao Te King, Livro do Caminho e do Bom Caminhar, com a chancela da Relógio D’Água. Afirma, aí, em abono da verdade, no próprio frontispício da obra, ter realizado este seu trabalho a partir das fontes chinesas, ou seja, com conhecimento da língua chinesa.»

Hélia Correia fala sobre A Terceira Miséria





Hélia Correia fala ao programa Ler Mais Ler Melhor sobre o seu recente livro de poesia A Terceira Miséria.

18.4.12

Água Viva, de Clarice Lispector, Livro do Dia na TSF




«Há escritores que são uma espécie de ilhas. Existem como se nada os antecedesse e nada pudesse dar-lhes continuidade. A brasileira Clarice Lispector foi uma escritora assim: um continente à parte na literatura de língua portuguesa. (…) Ler Clarice Lispector requer disponibilidade. Requer sobretudo o mesmo talento que é necessário a quem tem de caminhar às escuras: é preciso tatear muito e estar disposto a tropeçar sem medo.»
Água Viva, de Clarice Lispector, foi hoje Livro do Dia no programa de Carlos Vaz Marques na TSF.

Sobre Mataram a Cotovia, de Harper Lee



No sítio do Diário de Notícias, João Céu e Silva fala aqui sobre Mataram a Cotovia, de Harper Lee, recentemente editado pela Relógio D’Água.

Sobre A Terceira Miséria, de Hélia Correia





Na Agenda Cultural de Lisboa está em destaque nos livros de poesia A Terceira Miséria, de Hélia Correia: «A Terceira Miséria é um notável poema composto por 33 fragmentos que envidencia as raízes da formação helenística de Hélia Correia. No início, uma citação de Hölderlin: “Para quê, perguntou ele, para que servem / Os poetas em tempo de indigência?” A autora identifica os três tempos de miséria: a primeira, a deserção dos Deuses; a segunda, a sua morte. A terceira “é esta, a de hoje, / A de quem já não ouve nem pergunta, / A de quem não recorda”.» Texto completo aqui.

17.4.12

Sobre Enviado Especial, de Evelyn Waugh




No blogue Quem Ousa Vence, foi publicado um texto sobre Enviado Especial, de Evelyn Waugh, que pode ser lido aqui.

16.4.12

Sobre A Filha do Optimista, de Eudora Welty




No suplemento Atual, do Expresso de 14 de Abril, Ana Cristina Leonardo escreve sobre A Filha do Optimista: «O mais impressionante (…) é a forma sage como consegue manter em suspenso o conflito entre as duas personagens femininas principais, criando no leitor uma sensação de incomodidade que se avoluma à imagem de uma onda gigante que se nega a rebentar, preferindo desfazer-se em espuma. E mesmo na cena final, em que Laurel e Fay se enfrentam, o resultado é surpreendente (dramática e moralmente surpreendente), preferindo Laurel guardar a memória dos mortos a vingar-se dos vivos.
Uma pequena obra-prima.»


«... decididamente o melhor texto longo de Welty, conhecida sobretudo pelos seus contos.»

Sobre O Lago, de Ana Teresa Pereira




No blogue Bibliotecário de Babel, José Mário Silva disponibilizou a crítica a O Lago, de Ana Teresa Pereira, recentemente publicada na revista Ler.

13.4.12

A Relógio D'Água no ípsilon de 13 de Abril de 2012




No suplemento ípsilon do Público de 13 de Abril, José Riço Direitinho escreve sobre O Doutor Glas, de Hjalmar Söderberg: «Este é um romance perturbador, intenso e inteligentemente arquitectado, que, apesar do cenário do início do século passado, surge diante de nós como algo surpreendentemente moderno.»



No mesmo suplemento, João Bonifácio escreve sobre Os Anos Doces, de Hiromi Kawakami: «A avaliar por Os Anos Doces, Hiromi Kawakami — vencedora do prémio Akutagawa em 1996 e do Tanizaki, por este mesmo romance, em 2001 — existe num universo só dela, em que uma escrita meticulosa e económica compõe um retrato de solidão e (muito temperada) paixão, anulando, quase por completo, tudo o que esteja para lá das duas personagens principais. Uma escrita que evita psicologismos e apenas concede acesso mínimo aos pensamentos das personagens, que quase nunca os põem em movimento no mundo.»

11.4.12

A Física no Dia-a-Dia no Pavilhão do Conhecimento




No Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, está patente até Setembro de 2012 a exposição A Física no Dia-a-Dia, baseada na obra de Rómulo de Carvalho, editada pela Relógio D’Água. A exposição é composta de «73 actividades com materiais simples, como clipes e pregos, espelhos e relógios, chaleiras e balanças de cozinha». Mais informações aqui.

9.4.12

Clarice Lispector na BBC



A secção A Voz do Brasil, na revista Ler de Abril, noticia: «Depois de alcançar grande público nos Estados Unidos, Brasil e Portugal, a biografia de Benjamin Moser sobre Clarice Lispector vai chegar às telas: a BBC contratou os seus direitos para elaboração de um documentário. Fala-se ainda de que em breve a biografia pode se tornar um longa-metragem a ser exibido nos cinemas.»

Sobre A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha, de Liudmila Petruchévskaia




No suplemento Atual do Expresso de 6 de Abril, Luís M. Faria escreve sobre A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha, de Liudmila Petruchévskaia: «Não aconteceu, mas podia ter acontecido — se o mundo, além de ser estranho, fosse mágico. Esta frase resume o sentimento deixado pelos contos deste livro. (…) Tudo com efeitos imprevistos e tudo fascinante. O que fica, porém, é a tristeza de um país sempre abaixo do seu vasto potencial e perpetuamente injusto para com os seus cidadãos. Conseguir mergulhar fundo em tanta infelicidade e extrair poesia não é proeza menor.»

5.4.12

Sobre Mataram a Cotovia, de Harper Lee




Na revista Sábado desta semana, Eduardo Pitta escreve sobre Mataram a Cotovia, de Harper Lee. No blogue Da Literatura avança: «O livro — o único que Lee escreveu, tendo recebido por ele Prémio Pulitzer de Ficção — teve três títulos em Portugal: Mataram a Cotovia é o mais recente. A sua reedição merece destaque pois trata-se de uma das obras mais marcantes da literatura norte-americana. Muita gente deve lembrar-se do filme de Mulligan, To Kill a Mockingbird (1962), com Gregory Peck no papel do advogado que tem de defender um negro acusado de violar uma branca. Uma edição Relógio d’Água.»