1.2.11

A Relógio D'Água nos media na semana de 24 a 30 de Janeiro de 2011



No suplemento «Ípsilon» do Público de 28 de Janeiro Pedro Mexia acompanha a «peregrinação céptica» de José Miguel Silva a Itália, no seu último livro de poesia, Erros Individuais:
«Que faz um céptico hedonista e quezilento no país da arte sacra? É a pergunta de José Miguel Silva em Erros Individuais, um livro de poemas florentinos que não cede ao deslumbramento esteticista e demonstra antes uma desconfiança hostil. Florença é um museu, e em grande medida um museu religioso, um “intérmino desfile / de agonias, ascensões e pietás”. E se em geral os incréus concedem uma moratória ao belo cristão, isso não acontece de todo com José Miguel Silva. Para ele, a arte cristã é “publicidade” a uma “patranha” e um “negócio”. E é esse assumido desconforto que faz a singularidade deste volume.»



Na revista Os Meus Livros de Fevereiro de 2011, a secção «Nas livrarias» anuncia, entre os títulos disponíveis e recomendáveis, a nova tradução de Meridiano de Sangue, de Cormac McCarthy, por Paulo Faria: «Nova tradução de um dos mais emblemáticos livros de McCarthy, escritor de culto norte-americano. A história baseia-se em acontecimentos históricos ocorridos na fronteira entre os EUA e o México em meados do séc. XIX. A narração da violência da expansão americana surge em pleno neste livro, através da personagem do juiz Holden, que nunca dorme, gosta de dançar, viola crianças dos dois sexos e afirma que não há-de morrer.»



Nas «Críticas», da mesma revista, Sara Figueiredo Costa escreve sobre Petersburgo de Andrei Béli: «Com Petersburgo (…) as prateleiras compõem-se com brilho renovado. Apontado por Nabokov como um dos grandes romances do século XX, (…) é um festim estético e narrativo em que desfilam as geométricas ruas da cidade homónima e os movimentos caóticos de radicais anticzaristas, cruzando as vanguardas russas, o requinte humorístico e a respiração acelerada de um século que está a nascer.»

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