27.5.10

«No que toca à mediatização, Žižek não tem nada a aprender...


... Logo à cabeça, é capaz de falar sobre tudo: sobre filosofia, claro, mas também sobre o Irão, o Iraque, a ecologia, os direitos do homem, os pequenos factos quotidianos, o multiculturalismo... até mesmo sobre assuntos que desconhece, como sejam o futebol, que nunca vê na televisão, ou Avatar, que confessa com uma enorme gargalhada nunca ter visto, ainda que tenha escrito a seu propósito. Porque o seu método, que tanto seduz, é o de fazer embater, como um DJ remixer louco, a grande cultura com a indústria do lazer, a filosofia mais abstracta com os sucessos de bilheteira de Hollywood. E este método é acompanhado daquela que se tornou a sua imagem de marca: grande dose de provocação, alusões elogiosas a Robespierre, Lenine, Estaline, Mao.»
[Patrice Bollon, in Magazine Littéraire, MAI2010]



De Slavoj Žižek a Relógio D'Água publicou:

Bem-Vindo ao Deserto do Real
Elogio da Intolerância
A Subjectividade por Vir - Ensaios Críticos Sobre a Voz Obscena
As Metástases do Gozo - Seis Ensaios Sobre a Mulher e a Causalidade
A Marioneta e o Avião - O Cristianismo Entre Perversão e Subversão
A Monstruosidade de Cristo
O Sujeito Incómodo
Violência


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