31.5.10

LIVROS DO DIA : 2JUN : 4.ª-feira



LIVROS DO DIA

Murasaki Shikibu, O Romance do Genji (Tomo I)
€11 (PVP €19)

J. M. Keynes, A Grande Crise e Outros Textos
€8 (PVP €14)

Federico García Lorca, Obra Poética
€22 (PVP €38)
 
 
 
PREÇOS ESPECIAIS
 
Malcolm Lowry, Debaixo do Vulcão
€14 (PVP €20)
 
María Zambrano, O Homem e o Divino
€14 (PVP €20)
 
Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal
€12 (PVP €18)

LIVROS DO DIA : 1JUN : 3.ª-feira



LIVROS DO DIA

Jack Kerouac, Pela Estrada Fora
€9 (PVP €16)

Fernando Pessoa, O Banqueiro Anarquista
€6 (PVP €10)

Oliver Sachs, Musicofilia
€10 (PVP €18)




PREÇOS ESPECIAIS

Anton Tchékhov, Contos II
€12 (PVP €18)

Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Do Outro Lado do Espelho (capa dura)
€21 (PVP €30)

Friedrich Nietzsche, O Nascimento da Tragédia e Acerca da Verdade e da Mentira
€9 (PVP €14)

Feira do Livro do Porto

Tem hoje início mais uma edição da Feira do Livro do Porto, onde a Relógio D'Água estará presente nos pavilhões B45, B47 e B49.

No nosso blog, poderá encontrar informações actualizadas sobre os livros do dia e livros em promoção.

«Um livro precioso, de um dos maiores filósofos contemporâneos...




... [Nudez], cuja edição italiana é do ano passado, reúne uma dúzia de textos, onde Agamben desenvolve e leva mais longe alguns conceitos e categorias que já tinha elaborado em textos e livros anteriores e que aqui ganham o estatuto de dispositivos filosóficos capazes de abrir uma via de acesso ao presente dos campos político, ético e artístico.»

[António Guerreiro • Actual • 29MAI2010]

«Hélia Correia habituou-nos a uma escrita exímia, fascinante...





...Recordem-se, entre outros, títulos como A Casa Eterna ou Lillias Fraser. Mas nunca uma personagem pertenceu tanto a Hélia como Lizzie. Adoecer é um livro para sempre.»



[Maria Augusta Silva • NS' • 29MAI2010]

Ana Teresa Pereira vence Prémio Edmundo Bettencourt



Ana Teresa Pereira venceu pela segunda vez o Prémio Literário Edmundo Bettencourt.
Tendo vencido a edição de 2006 com o romance A Neve, publicado pela Relógio D'Água, a escritora madeirense foi agora distinguida, entre 142 concorrentes, pelo conto «A Outra».
[Ler no Público]


Imagem de João Rodrigues


De Ana Teresa Pereira a Relógio D'Água publicou











 
 
 
 
 
Quando Atravessares o Rio
 
O Fim de Lizzie
 
 
 
 
 

28.5.10

Zygmunt Bauman foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias




De Zygmunt Bauman a Relógio D'Água publicou


A Vida Fragmentada - Ensaios Sobre a Moral Pós-Moderna
Modernidade e Ambivalência



[Ler no Público]

Poesia de Jaime Rocha publicada em França




O livro de poemas Do Extermínio de Jaime Rocha, publicado pela Relógio D’Água, foi escolhido para ser editado em versão bilingue, com tradução de Catherine Dumas, aquando do 13º Festival Voix Vives de Méditerranée en Mediterranée, que se realiza no final do próximo mês de Julho em Sète, sul de França, terra natal de Paul Valéry e Georges Brassens.

Este festival, criado em 1998 na vizinha cidade de Lodève, por Maithé Vallès-Bled, conta com a participação de dezenas de poetas e músicos de todos os países do Mediterrâneo.

É a primeira vez que o Festival Voix Vives escolhe uma obra para publicação. Até este ano, divulgava somente uma antologia bilingue com um poema e uma biografia de cada um dos participantes.

Este certame tem a particularidade de levar a poesia a todos os cantos da cidade, jardins, pracetas, becos, esplanadas, teatros, sítios históricos e lugares emblemáticos. Os textos são lidos pelos seus autores na língua original e em francês por actores convidados, ao que se segue uma conversa com o público.

Além de uma feira do livro, realizar-se-ão, espectáculos de música, de canto e de dança. No ano passado, o Festival contou com a presença de Cesária Évora e de Jane Birkin, tendo sido homenageado o poeta palestiniano Mahmoud Darwish.

 
 
 

27.5.10

James Wood na revista New Yorker sobre Alexis de Tocqueville


«Tocqueville sentia-se constantemente surpreendido pela intensa religiosidade da América; admirava a descentralização das províncias, maravilhava-se com a diligência com que pequenas povoações geriam os seus próprios assuntos e alegremente organizavam comités e reuniões a propósito de todos os problemas; mas reconhecia também, por entre este admirável colectivismo, o profundo individualismo do país. A natureza participativa do exercício da cidadania na América, em todas as suas formas, marcou-o profundamente.»
[James WoodThe New Yorker • 17MAI2010]

«No que toca à mediatização, Žižek não tem nada a aprender...


... Logo à cabeça, é capaz de falar sobre tudo: sobre filosofia, claro, mas também sobre o Irão, o Iraque, a ecologia, os direitos do homem, os pequenos factos quotidianos, o multiculturalismo... até mesmo sobre assuntos que desconhece, como sejam o futebol, que nunca vê na televisão, ou Avatar, que confessa com uma enorme gargalhada nunca ter visto, ainda que tenha escrito a seu propósito. Porque o seu método, que tanto seduz, é o de fazer embater, como um DJ remixer louco, a grande cultura com a indústria do lazer, a filosofia mais abstracta com os sucessos de bilheteira de Hollywood. E este método é acompanhado daquela que se tornou a sua imagem de marca: grande dose de provocação, alusões elogiosas a Robespierre, Lenine, Estaline, Mao.»
[Patrice Bollon, in Magazine Littéraire, MAI2010]



De Slavoj Žižek a Relógio D'Água publicou:

Bem-Vindo ao Deserto do Real
Elogio da Intolerância
A Subjectividade por Vir - Ensaios Críticos Sobre a Voz Obscena
As Metástases do Gozo - Seis Ensaios Sobre a Mulher e a Causalidade
A Marioneta e o Avião - O Cristianismo Entre Perversão e Subversão
A Monstruosidade de Cristo
O Sujeito Incómodo
Violência


25.5.10

Novidade • Maria Andresen • Lugares, 3



LUGARES, 3
Maria Andresen

 PVP €12






«CARLOS V NA BATALHA DE MUHLONBERG»
(quadro de Tiziano)

Muito antes da Melancolia já ele no cume do triunfo a conhecia
di-lo o penumbroso final do dia,
o negro do cavalo, a escarlate sela, a lança atravessando a tela;
di-lo a posição do rei, enquanto cavaleiro; di-lo o olhar perdido no vento
a solidão do poder como um levantamento





Maria Andresen de Sousa Tavares nasceu no Porto mas sempre viveu em Lisboa. Tem escrito e publicado poesia e ensaio. Num caso e noutro interessam-lhe principalmente a reflexão sobre a poesia de outros poetas, a poesia como modo do pensamento que excede as fronteiras do género e, mesmo, da linguagem; a reflexão sobre o cinema e a sua grande proximidade à poesia.


21.5.10

Novidade • Henry Green • Amores



AMORES
Henry Green


Tradução de José Miguel Silva
PVP €16


Passado num solar durante a II Guerra Mundial, Amores é uma história sobre a vida de uma aristocracia em declínio e das relações entre os seus numerosos criados.

«Um dos melhores escritores ingleses.»
[W. H. Auden]


«Os livros de Green permanecem tão sólidos e brilhantes como pedras preciosas.»
[Anthony Burgess]




Henry Green era o pseudónimo de Henry Vincent Yorke, que nasceu em 1905 perto de Tewkesbury, em Gloucestershire, na Grã-Bretanha. Estudou em Eton e Oxford e tornou-se depois director de uma empresa de engenharia. O seu primeiro livro, Blindness (1926), foi escrito quando andava na escola e publicado na altura em que frequentava Oxford. Durante a II Guerra Mundial foi bombeiro em Londres. Entre 1926 e 1952 escreveu nove romances, Blindness, Living, Party Going, Caught, Amores, Back, Concluding, Nothing e Doting, e um livro de memórias, Pack My Bag.
Henry Green morreu em 1973.



Novidade • Giorgio Agamben • Nudez




NUDEZ
Giorgio Agamben


Tradução de Miguel Serras Pereira
PVP €16


Tal como em Profanação, Giorgio Agamben reúne neste livro um conjunto de breves ensaios relacionados com temas actuais da sua investigação. Estes vão da festa, que o autor relaciona com a bulimia contemporânea, até à nudez, cujas ligações com a teologia são analisadas.
Outros temas abordados por Agamben são o do corpo glorioso do beato, que tem estômago e órgãos sexuais e que, no entanto, não se alimenta e não faz amor, ou então a nova figura da identidade pessoal que os dispositivos biométricos estão a impor à humanidade.
O ponto de fuga para que convergem todos estes temas é o da inactividade, entendida não como ócio ou inércia, mas como paradigma da acção humana e de uma nova política.
O pensamento de Agamben percorre assim uma espécie de terra de ninguém, movendo-se através de uma escrita que vai delineando um universo próprio, feito de pensamento, literatura e de incursões na filologia, situando-se entre o apontamento metafísico e as anotações sobre os costumes mais recentes.





Giorgio Agamben é professor de filosofia na Universidade de Veneza. É autor de uma vasta obra publicada em numerosos países. Entre os seus títulos mais importantes destacam-se Homo Sacer (1995), La comunità che viene (2001), Stato di eccezione (2003) e Il sacramento del linguaggio (2008).


Índice
Criação e salvação
O que é o contemporâneo?
K.
Da utilidade e dos inconvenientes do viver entre espectros
Sobre o que podemos não fazer
Identidade sem pessoa
Nudez
O corpo glorioso
Uma fome de boi
O último capítulo da história do mundo



Eduardo Pitta sobre Fisiologia do Gosto, de Brillat-Savarin



«O tratado mistura fisiologia com gastronomia, apontamentos sociológicos, "gossip" literário e histórico, anedotário mundano, etc. Escrita no fim da vida, a obra fixa a vasta experiência deste girondino moderado que estudou direito, química e medicina antes de, como deputado do Terceiro Estado, ter assento na Constituinte de 1789.»

«Brillat-Savarin foi gastrónomo, "maire" de Belley e, a partir de 1797, juiz da Cour de Cassation, a mais alta instância judicial francesa. Escreveu e publicou inúmeras obras de direito e economia política, mas foi a Fisiologia do Gosto que fez deleum autor de referência. A crítica mais conspícua põe o livro no patamar de importância das Maximes de La Rochefoucauld e dos Caractères de La Bruyère. Três pilares do "diktat" cultural francês...»

(Eduardo Pitta, in Ípsilon, 21 MAI)


Hélia Correia - Sessão de Autógrafos, no sábado, às 17h



Imagem de Gonçalo Rosa da Silva


Sábado, dia 22 de Maio, pelas 17h, Hélia Correia
estará junto aos pavilhões da Relógio D’Água
para autografar os romances Adoecer, Lillias Fraser e outras obras.


LIVROS DO DIA : 23MAI : Domingo


Cormac McCarthy, A Estrada
€8 (PVP €14)









Lewis Carroll, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas
e Do Outro Lado do Espelho (ed. brochada)
€8 (PVP €14)




Herman Melville, Moby Dick
€14 (PVP €24)










Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
€18 (PVP €30)










Oliver Sachs, Musicofilia
€10 (PVP €18)








Alexis de Tocqueville, Da Democracia na América
€22 (PVP €38)

















PREÇOS ESPECIAIS



Hélia Correia, Adoecer
€10 (PVP €15)

Irmãos Grimm, Contos (capa dura)
€13 (PVP €19)

Lev Tolstói, Anna Karénina
€24 (PVP €35)

Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal
€12 (PVP €18)

Charles Darwin, A Viagem do Beagle
€17 (PVP €25)

€11 (PVP €16)

LIVROS DO DIA : 22MAI : Sábado



Hélia Correia, Adoecer
€9 (PVP €15)










Oscar Wilde, Contos
€7 (PVP €12)










Lev Tolstói, Anna Karénina
€21 (PVP €35)










Vitorino Nemésio, Mau Tempo No Canal
€10 (PVP €18)










Charles Darwin, A Viagem do Beagle
€15 (PVP €25)










€9 (PVP €16)















PREÇOS ESPECIAIS



Boris Vian, A Espuma dos Dias
€9 (PVP €14)

Herman Melville, Moby Dick
€16 (PVP €24)

Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Do Outro Lado do Espelho
 €9 (PVP €14)

Fernando Pessoa, O Livro do Desassossego
€21 (PVP €30)

Douwe Draaisma, Porque é Que a Vida Acelera
à Medida Que se Envelhece? - Sobre a Memória Autobiográfica
€9 (PVP €14)
 
Junichiro Tanizaki, O Elogio da Sombra
€9 (PVP €14)
 

20.5.10

LIVROS DO DIA : 21MAI : 6.ª-feira


Virginia Woolf, Mrs Dalloway
€8 (PVP €14)










L. Frank Baum, O Feiticeiro de Oz
€9 (PVP €15)










Murasaki Shikibu, O Romance do Genji, vol. I
€11 (PVP €19)




€15 (PVP €25)










€8 (PVP €14)










Maria Dzielska, Hipátia de Alexandria
€8 (PVP €14)















PREÇOS ESPECIAIS



Virginia Woolf, Orlando
€8 (PVP €12)

€8 (PVP €12)

€9 (PVP €14)

Fernando Pessoa, O Banqueiro Anarquista
€7 (PVP €10)

€17 (PVP €25)

€11 (PVP €16)


19.5.10

LIVROS DO DIA : 20MAI : 5.ª-feira


Cormac McCarthy, Suttree
€13 (PVP €22)








 






Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Do Outro Lado do Espelho (capa dura)
€18 (PVP €30)



Lev Tolstói, A Morte de Ivan Iliitch
€7 (PVP €12)



Walt Whitman, Folhas de Erva
€16 (PVP €28)



€9 (PVP €16)










Sigmund Freud, A Interpretação dos Sonhos
€18 (PVP €30)
















PREÇOS ESPECIAIS


€14 (PVP €20)

Oscar Wilde, Contos
€8 (PVP €12)

Fiódor Dostoievski, Crime e Castigo
€14 (PVP €20)

Charles Baudelaire, As Flores do Mal
€14 (PVP €20)

€10 (PVP €15)

€9 (PVP €14)


18.5.10

Reedição • Djuna Barnes • O Bosque da Noite



O BOSQUE DA NOITE
Djuna Barnes



Tradução de Francisco Vale e Paula Castro
Prefácio de T. S. Eliot
PVP €17





Djuna Barnes nasceu a 12 de Junho de 1892 numa cabana feita de troncos em Cornwall-on-Hudson nos EUA. A sua mãe era uma inglesa que desejava ser poetisa e o pai um norte-americano, escritor, pintor e músico itinerante. Com eles vivia a sua avó Zadel Barnes, feminista e espiritista. Quando Djuna tinha cinco anos, o seu pai levou para casa uma amante de quem teve vários filhos, que Djuna ajudaria a criar.

A família viveu em diversos locais, acabando por se instalar em Huntington (Long Island). Zadel ensinou Djuna a escrever e o pai deu-lhe aulas de desenho, pintura e música. Ainda criança, Djuna leu numerosos romances e obras poéticas.

No Verão de 1910, Djuna viveu em Bridgeport com Percy Faulkner, a quem o pai e a avó a «entregaram». Dois anos depois partiu com a mãe e os irmãos para Nova Iorque, onde frequentou o Instituto Pratt de Brooklyn. No ano seguinte começou a publicar artigos no Brooklyn Eagle. A partir daí, Djuna Barnes terá relações amorosas tanto com homens como com mulheres, esforçando-se sempre por preservar a sua vida privada.

Em 1915, termina a sua ligação com Ernst Hanfstaengl, provavelmente o homem que mais terá amado e veio a ser mais tarde um dos animadores da corte de Hitler.

Djuna estuda depois na Art Students League de Nova Iorque. Em 1917 casa com o pacato Courtenay Lemon, com quem viveu em Greenwich Village durante três anos.

Em 1921 viaja como correspondente para Paris, onde conhece a escultora Thelma Wood, com quem viveu vários anos. A sua presença era notada, sendo ambas elegantes, decididas e inesperadas. Thelma embriagava-se com dinheiro que arrancava a Djuna, que muitas noites tinha de a procurar pelas ruas de Paris, ciumenta e preocupada. É nessa época que Djuna convive com autores e artistas expatriados, como Gertrude Stein, James Joyce e Ezra Pound. Chegam testemunhos desse período que a recordam calada em agitadas reuniões, recolhida numa tímida superioridade, e outros que a descrevem como uma mulher brilhante, dada à imitação, à impertinência e ao riso.

Dois anos depois publica A Book, um livro de contos. Em 1928 edita Ryder e Ladies Almanack e no ano seguinte separa-se de Thelma e regressa a Nova Iorque.

De regresso a Nova Iorque trabalha em O Bosque da Noite, que apresentará mais tarde em entrevista a Emily Coleman como o «monólogo de uma alma que fala consigo mesma em plena noite».

O Bosque da Noite será publicado pela Faber em 1936 e no ano seguinte nos EUA. Djuna escreveu e reviu O Bosque da Noite em companhia de Peggy Guggenheim, que a ajudou financeiramente quase toda a vida. A narrativa inspira-se na dor que lhe causou a ruptura com Thelma Wood, embora transcenda qualquer referência autobiográfica.

Entre as paixões que Djuna despertou nessa época estava a de Carson McCullers.

Pouco depois, Djuna vendeu o seu apartamento em Paris e instalou-se em Londres com Silas Glossop. Entretanto tornara-se alcoólica e em 1939 é internada numa clínica. A partir de 1940, levou uma vida solitária num andar minúsculo de Greenwich Village, onde escreveu poesia e o bestiário Creatures in an Alphabet.

Em 1950, Djuna Barnes viaja pela última vez pela Europa no Queen Mary, deixa de beber e a sua obra literária vai sendo conhecida num círculo restrito. É visitada por amigos e escritores, entre os quais Malcolm Lowry, que a encontrou a pintar «um demónio “semifeminino”» e foi por ela repreendido devido ao êxito de Debaixo do Vulcão. Em 1961, a sua peça The Antiphon estreia no Teatro Real de Estocolmo.

Aos 90 anos, Djuna Barnes é internada no asilo de Doylestown na Pensilvânia e falece em Junho desse ano em Patchin Place.

  

«Uma das três grandes obras em prosa jamais escritas por uma mulher.»
[Dylan Thomas]



«Gostaria de preparar o leitor para encontrar aqui um grande feito de estilo, a beleza da expressão, o brilho do espírito e da caracterização de personagens e um género de horror e fatalidade de muito perto aparentado com a tragédia isabelina.»
[Do prefácio de T. S. Eliot]


«Um livro que revela imediatamente a presença de um novo escritor dotado de um espantoso poder de expressão… uma riqueza espontânea de imagens e alusões, uma negra fecundidade do discurso, alarmante e irresistível como um mar em fúria.»
[Graham Greene]

«Li O Bosque da Noite ontem – Que prosa maravilhosa – É assim que eu quero escrever – de forma rica e rítmica – prosa densa e sonora que coincide com as ambiguidades míticas que são tanto a origem como a estrutura de uma experiência estética simbolizada pela linguagem.»
[Susan Sontag]

 
«Um dos maiores livros do século XX.»
[William Burroughs]


Reedição: Virginia Woolf, Orlando


«Da magnífica residência dos Sackville-West, o castelo de Knole, Virginia faz a moldura da sua biografia fantástica; de Vita, herdeira de uma das maiores famílias de Inglaterra, o modelo do seu herói. Homem e depois mulher, mas sobretudo homem e mulher, Orlando poderia ter saído com todas as suas armas do cérebro do Aristófanes do Banquete (...). Virginia Woolf não se sente apenas tentada pela originalidade antropológica de Orlando. O que a interessa no personagem é a inumerável variedade de combinações possíveis que permite a ausência das obrigações humanas habituais. (...) Tesoureiro ou embaixador, perseguidor de raparigas ou exaltado, trocando as calças pelas saias ou refugiando-se na sua tebaida de campo para escrever o seu poema, a sua natureza dupla presenteia-o não com duas nem com dez, mas com cem vidas diferentes.»
Monique Nathan, em Virginia Woolf

Trad. Ana Luísa Faria
€15

LIVROS DO DIA : 19MAI : 4.ª-feira



Clarice Lispector, Contos
€12 (PVP €20)










Daniel Defoe, Robinson Crusoe
€9 (PVP €16)










€22 (PVP €38)
















Hölderlin, Poemas
€11 (PVP €19,38)





J. M. Keynes, A Grande Crise e Outros Textos
€8 (PVP €14)










€8 (PVP €14)















 


PREÇOS ESPECIAIS



D. H. Lawrence, O Amante de Lady Chatterley
€11 (PVP €17)

Clara Pinto Correia, O Sapo Francisquinho
€8 (PVP €12,50)

Tchékhov, Contos (vol. III)
€12 (PVP €18)

Konstandinos Kavafis, Os Poemas
€14 (PVP €20)

€14 (PVP €20)

€9 (PVP €14)